Opinião
A virtualização chegou às aplicações
Publicado em 19/04/2011 às 19:56
Otto Pohlmann é CEO da Centric System
Para entendermos virtualização, primeiro precisamos entender que: Virtual é tudo aquilo que parece ser real, mas não é.
Na tecnologia da Informação, por exemplo, virtualização de servidores é um conceito muito conhecido e aplicado atualmente. Ele permite a criação de várias máquinas virtuais onde existe uma única ou um conjunto de máquinas físicas.
As Aplicações Virtualizadas por sua vez, também dão a ilusão de que executam no equipamento em que estão sendo acessadas, entretanto elas rodam remotamente em outro equipamento, num servidor de aplicações centralizado.
A máquina de acesso (Cliente) tem por função só mostrar a tela e permitir interagir com a aplicação que está rodando no servidor. Ela pode estar rodando remotamente, a partir de qualquer localidade física, em qualquer lugar onde haja internet.
Com a virtualização das aplicações, podemos acessá-las a partir de dispositivos móveis como Tablets, Smartphones ou Netbooks, sem que o programa esteja instalado no dispositivo de acesso. Elas podem ser acessadas por um software cliente ou mesmo pelo browser do dispositivo móvel e interagir com o servidor remoto onde residem os dados e o programa. Toda operação realizada no programa fica registrada instantaneamente no computador central. Isto é, ao mesmo tempo, garantia de segurança e de agilidade.
Aplicações Virtualizadas são o futuro, pois dão mobilidade, podem ser acessadas de qualquer lugar, de qualquer equipamento com acesso à internet, seja por conexão discada, banda larga convencional ou conexão 3G, dando uma universalidade de acesso e uma flexibilidade desejada no mundo atual.
Elas são muito mais eficientes no acesso ou execução, pois não transmitem os dados e nem precisam ser sincronizadas com o dispositivo remoto. Todas as informações e processamento ficam no computador central, a salvo de vírus, hackers ou perda do equipamento ou das informações nele contidas.
Muito se tem falado em mobilidade da aplicação, mas concluímos que o acesso virtualizado a partir de dispositivos móveis à aplicação centralizada é mais importante que a aplicação móvel que roda nos próprios dispositivos, que, contudo requer uma posterior sincronização de dados com a base de dados central.
Decididamente, o acesso virtual à aplicação centralizada a partir de dispositivos móveis ganhará a batalha pela mobilidade.