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CRM

Dados Pessoais: Chamados de Novo Petróleo, como utilizá-los da melhor forma?

Enio Klein

Publicado em 13/05/2021 às 17:10

Os negócios se agilizam e o uso dos dados traz conveniência às pessoas e lucros para as organizações. 

Nos dias de hoje, somos  motivados pelos avanços da tecnologia e comunicações, grande parte da nossa vida tem uma “pegada digital”. Em maior ou menor grau, dependendo das condições socioeconômicas de cada região seja do país ou do mundo. Seja assistindo uma série, realizando uma reunião ou prospecção online, ouvindo uma música no carro, fazendo alguma atividade física com uso de aplicativos, assistindo TV ou vídeo com a família

Com a evolução e popularização do uso dos celulares a partir do 3G e as perspectivas trazidas pelo 5G, que transformam esses dispositivos em verdadeiros supercomputadores coletores de informações, pessoais, de transações e de comportamentos associados ao aumento e barateamento da capacidade de armazenamento juntamente com as tecnologias associadas à inteligência artificial nos oferecem uma capacidade de exploração inesgotável desse “novo combustível” que são os dados.

Os negócios se agilizam e o uso dos dados traz conveniência às pessoas e lucros para as organizações. Não é por acaso que as organizações que vem se destacando, inovando e aumentando o seu valor de mercado são aquelas que mais exploram o “novo petróleo”, no mundo e no Brasil. O avanço tem sido tão expressivo que muitos especialistas já afirmam que os dados são ainda mais valiosos do que o óleo e que da mesma forma que países enriqueceram com o combustível do século passado, só enriquecerão com  as informações aqueles que souberem usá-las da melhor forma. E aí pontuo uma pergunta que não pode e não deve calar: O que significa usar os dados da melhor maneira?

Se  os dados são considerados uma riqueza, os legítimos donos destes, ou seja,  clientes, pacientes, segurados, cidadãos, enfim todos nós em nossos diversos papéis, precisamos ser respeitados em nossos direitos de privacidade e proteção das nossas informações.  Os benefícios finais não justificam a quebra de direitos em nenhuma hipótese.

É preciso ter um modelo de governança  eficaz para a gestão dos dados pessoais e agora nós temos a LGPD.  Somente com esse modelo será possível aproveitar de todos os recursos tecnológicos e dos dados disponíveis, com ética e respeito aos direitos dos legítimos donos. Nós.