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Marketing

Design Thinking - Em busca do Oceano Azul

Marco Antonio Pereira

Publicado em 06/07/2012 às 16:04


Andei lendo um pouco sobre o tema “Design Thinking” e fiquei positivamente impressionado com o livro do autor Tim Brown. O livro prega que o conceito do Design Thinking é um processo colaborativo que usa a sensibilidade e a técnica criativa para suprir as necessidades das pessoas não só com o que é tecnicamente visível, mas com uma estratégia de negócios viável. Em resumo, converte necessidade em demanda.



O foco fica menos no objeto e mais na metodologia de design como uma abordagem para obter resultados de maior impacto. O Prof. Roger Martin, da Universidade de Toronto, chama de pensamento integrado, que é a habilidade de explorar ideias e restrições opostas em busca de melhores soluções. Significa equilibrar o desejo com viabilidade técnica e econômica. O design ressurge para encarar os problemas de uma nova forma, fazendo a vida mais fácil e prazerosa. Ao invés de pensar o que construir, deve-se construir para pensar.



E Tim Brown fala da importância de criarmos protótipos, de fazermos projetos piloto que começam pequenos, mas que pensam grande! Os testes nos ajudam! Quanto antes os fizermos, mais rapidamente nossas ideias evoluirão. Já ouvi também que boas ideias começam pequenas, pensam grande e tem boa velocidade de escalada.



Parece um pouco com as frases que diziam que fazer sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes é insanidade. O fundador do Starbucks (rede de cafeterias americana), Howard Schultz, complementa este raciocínio falando sobre as virtudes de uma empresa “sagaz”. Segundo ele, uma empresa sagaz sabe que as respostas de ontem – bem como os produtos ou serviços que vendemos hoje – talvez não sejam adequadas amanhã. Trata-se de rejeitar o “status quo” em benefício do crescimento! 



Mas, voltando ao tópico do Design Thinking, quais os benefícios aplicáveis?



Ele nos fornece uma nova maneira de lidar com problemas. Em vez de utilizarmos a abordagem tradicional de ideias convergentes e escolha pela melhor, partimos para uma metodologia a adotar uma abordagem divergente, partindo para ideias que não existiam antes, tal qual um oceano azul, analogamente ao livro que trata de estratégias que saem do mar vermelho, de concorrência acirrada, indo em busca de diferenciais competitivos sustentáveis que nos levam a um outro patamar de concorrência.



Vamos ao nosso cotidiano: muitas vezes estamos dentro de um nicho de mercado que tem 30% do “todo”. A proposta do Design Thinking fala em não ficarmos somente atrelados a este percentual, mas olharmos os outros 70%!



Muitas vezes ficamos amarrados aos parceiros ou linhas de produtos que trabalhamos atualmente. Pensem que precisamos olhar o restante e que boas oportunidades podem estar nos aguardando!



Precisamos pensar diferente, criar um pequeno projeto através de um briefing, nos dando as pistas de início dos trabalhos, aliado a um conjunto de objetivos a serem atingidos: aumentar faturamento, vender produtos de valor agregado ou ter novos produtos no nosso portfólio. O pensamento do “todo” deve estar pautado em gerar crescimento significativo e não pequenos acréscimos incrementais.



Qualifique e quantifique os recursos necessários para o projeto e mãos a obra! 



Acompanhe os resultados logo cedo, pois caso haja algum desajuste, você pode logo acertá-lo, colocando em prática uma nova abordagem buscando sempre o maior nível de sucesso! 



Bons negócios!