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Opinião

Estratégia de canais – o que cada parte ganha com isso?

Publicado em 11/08/2015 às 11:59


Por Graziela Tesser, diretora Comercial e de Marketing da NL



 



Alcance é um termo quase sinônimo da competitividade nos dias atuais. Em um mercado como o de software, que vem sendo pontuado pelas incertezas macroeconômicas que levam as empresas a investimentos cada vez mais enxutos e seletivos, gerando uma competição acirradíssima, expandir a presença para o mais próximo possível de todo potencial cliente é um diferencial que pode ser decisivo.



Nesta linha, uma estratégia de atuação via canais desponta como alavanca para os negócios de ambos os lados: da fabricante, pois a conquista de capilaridade permite levar seus produtos, serviços e atendimento mais longe com menos ônus do que o seria fazê-lo por meio de investimentos em estrutura direta, e do parceiro, pois as alianças fortalecem o portfólio deste com mais opções, todas agregadas ao respaldo e à preocupação com a qualidade da marca fornecedora.



Os canais contam, ainda, com os benefícios de qualificação de equipe oferecidos pela fabricante. Para garantir a satisfação do cliente final, a empresa desenvolvedora do software precisa assegurar-se de que  a revenda ou integradora prestará um serviço à altura de sua marca, o que a levará a investir em programas de capacitação e certificações que culminarão no aperfeiçoamento do capital humano do parceiro.



Investimentos em marketing também entram neste rol de vantagens para o canal, que poderá trabalhar aliado à fabricante para a realização de eventos, campanhas, promoções e ações diversas voltadas ao fomento das oportunidades comerciais. A verba compartilhada é uma prática recorrente em programas de canais que deve ser aproveitada por estes para o bem do ecossistema todo – parceiro, fabricante e cliente final.



E o principal item, o retorno financeiro, não falta na lista, é claro. Atuar em parceria potencializa as oportunidades de venda já que, por seu lado, o canal maximiza o alcance das soluções e serviços da fabricante a seus clientes e prospects mapeados, enquanto, pelo seu, a fabricante leva a expertise do parceiro a sua base de atendidos e contatos potenciais, gerando indicações qualificadas e lucrativas.



O comissionamento varia de acordo com a estratégia definida por fabricantes e com os acordos firmados junto aos parceiros, definidos por níveis de aliança, tipo de atuação, entre outros quesitos, direcionando invariavelmente ao ganho mútuo.



Uma equação de ganha-ganha em cujo resultado a única ordem que influencia é a de somar ou não forças, sendo a resposta positiva sempre a responsável pelo total mais favorável – para ambas as partes.