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Inteligência Emocional

Liderança positiva

Sandra Teschner

Publicado em 27/05/2022 às 16:43

Líderes em todo o mundo já tomaram conhecimento que felicidade é um assunto sério, estudado cientificamente e que impacta diretamente no resultado das empresas. Contudo, as práticas comumente interpretadas como positivas ainda estão distantes de promoverem uma transformação nas organizações. Portanto, se uma empresa está tentando investir em engajamento, é melhor investir tempo e esforço em estratégias que aumentam a felicidade e, que  geram e reproduzem engajamento. 

Melhor ser feliz do que ser engajado!  O cientista Eric Karpinski explica em seu livro “Put Happiness to Work” (2021, sem tradução para o português) que os líderes focam seus investimentos no elemento individual “engajamento” por não haver dúvidas de sua correlação com a produtividade. Porém, mesmo com bilhões de dólares investidos nas últimas décadas, segundo dados da Gallup, nos Estados Unidos, nenhuma mudança significativa foi alcançada nos últimos 20 anos.   “As pessoas não desejam ser engajadas, desejam ser felizes”, diz Karpinski.

Segundo o  autor, os principais fatores propulsores desse bem estar são:  • Os Ciclos Virtuosos como estratégias. “Por exemplo, quando ficamos bons em apreciar uns aos outros, isso ajuda a construir fortes conexões sociais, ou quando aprendemos sobre os pontos fortes das pessoas, torna o reconhecimento mais poderoso”.  • Gratidão. Mostrar reconhecimento e apreço é uma das maneiras mais simples, baratas e eficazes de aumentar a felicidade e o envolvimento no local de trabalho. • Começar uma prática simples de reconhecimento. Investir dois minutos por dia escrevendo para algumas pessoas especificamente o que você aprecia nelas, não apenas ajuda o outro, mas também reconfigura o cérebro para perceber as coisas boas com mais frequência.   • Garantir a segurança psicológica. “Quaisquer esforços para criar conexões de alta qualidade serão um tiro pela culatra se sua equipe sentir que será humilhada, rejeitada ou punida por falar, compartilhar ideias ou pedir ajuda”.  • Conhecer quem são os colegas, fora do trabalho. Uma chave para construir confiança e conexão social. “Comece as reuniões com uma pergunta de verificação rápida, pedindo às pessoas que mencionem seus dons, hobbies, primeiro emprego, etc. 

 “Os melhores momentos de nossas vidas não são os momentos passivos, receptivos e relaxantes.  Os melhores momentos geralmente acontecem se o corpo ou a mente de uma pessoa for levado até os seus limites em um esforço voluntário para realizar algo difícil e que vale a pena”. (Mihaly Csikszentmihalyi)