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Marketing

Mapas mentais

Marco Antonio Pereira

Publicado em 09/04/2012 às 13:06


O nome parece evocar assuntos astrológicos, mas na verdade trata-se de uma excelente ferramenta para organização de ideias.



Li um excelente livro de Tony Buzan (Mapas mentais no trabalhoEditora Cultrix) que define mapa mental como sendo uma “técnica para organizar o pensamento e fazer anotações de maneira visual e colorida, podendo ser aplicada por uma única pessoa ou por um grupo”.



Lembro de um ex-chefe americano que falava sobre um plano estratégico que deveria ser lido e entendido rapidamente, o que na época chamávamos de “one page strategy”. Entendo que os “mind maps” ou mapas mentais têm uma analogia mais que perfeita ao conceito do “one page strategy”. Tudo pode ser visto de uma só vez, com rapidez e clareza!



O uso da ferramenta é diverso e ultimamente tem me facilitado na organização de ideias para nosso planejamento de vendas e marketing. Objetivos, ações estratégicas, concorrentes, pontos fortes e fracos tudo numa mesma página.



Há diversos usos da ferramenta, inclusive na organização das atividades a serem realizadas durante o dia, semana, ou mês.



Mas um ponto importante que lembro às pessoas é que além da importância da organização das ideias está a implementação prática. Por exemplo: precisamos contratar uma pessoa para uma área de oportunidade para nos representar num mercado que ainda não estamos presentes. Todas são atividades elencadas nos mapas, entretanto, se não definirmos os “5W e 2H” a coisa não anda! Ou seja, além de planejar, há a capacidade de implementar. Não basta a iniciativa, precisamos também da “acabativa”!



Outra ferramenta interessante citada no livro de Buzan vinculada a questão da “acabativa” é um método que ele chama de “Teavas”; muito parecido com um plano de qualidade total, onde os teóricos fazem seu “PDCA” – P de “plan”, D de “do”, C de “check” e A de “action”, o Teavas significa Tentativa, Evento, Avaliação, Verificação, Ajuste e Sucesso. O autor afirma que o método ajuda a monitorar e reagir aos resultados do que foi planejado.



Uma das atividades mais importantes disto tudo está no uso adequado do tempo. Então, além de planejar as atividades e todo o restante, não esqueça de elencar as atividades e especialmente o impacto que elas causarão no curto, médio e longo prazo.



E bom trabalho!



 



Aventuras de um consumidor    não tão    misterioso



 



Já comentei na coluna do mês passado que fizemos uma viagem internacional em família na virada do ano e durante um dos momentos de compras, presenteei minha esposa com um óculos de uma grife italiana.



Ela ficou felicíssima e usava-o sempre que possível durante as últimas semanas já aqui no Brasil.



Infelizmente um acidente fez com que uma das lentes caísse por conta de um desajuste na armação. Pedi para ver os óculos e percebi que um pequeno parafuso havia se soltado da armação e parecia que um pequeno reparo resolveria o problema.



Ela foi à loja da grife num shopping daqui de São Paulo. Ao mostrar o problema à vendedora a mesma disse que lá não resolvem. Na realidade, este e nenhum outro problema. Ela passou para minha esposa o telefone de contato da assistência técnica para que pudessem entender e fazer o reparo.



Até entendo que às vezes problemas de assistência não devem se misturar ao “core business” do negócio - venda - mas meu ponto é que a vendedora poderia conduzir o processo de uma outra forma, inclusive ligando para a assistência técnica e cuidando dos detalhes. Parece que este tipo de loja só lhe dá ouvidos quando você deseja comprar algo.



Na minha cabeça a marca já ficou manchada e não adquiro produtos em outras oportunidades.



O que algumas marcas não percebem é que a fidelidade de um consumidor à marca aumenta à medida que um problema de pós-vendas é resolvido plenamente.



Esta marca esqueceu este detalhe.