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Opinião

Nuvem: Migrar ou não migrar?

Publicado em 09/08/2011 às 11:12


Wagner Tadeu é diretor geral da Symantec no Brasil



Algumas empresas já migraram seus desktops, emails e outros aplicativos para a nuvem, mas muitas outras ainda têm dúvidas sobre o melhor procedimento, o mais seguro e confiável. Para ajudá-los, a Symantec faz uma comparação bem simples entre o processo de migração na nuvem e a compra de um carro novo. Antes de tomar a decisão da compra, o cliente deve pesquisar a confiabilidade e os recursos de diferentes modelos, além de considerar a classificação de segurança e conferir o que os outros dizem. E é nesse ponto que a nuvem é mais parecida com um automóvel. Uma preparação sensata vai ajudá-lo a usar a abordagem correta para o cenário da nuvem, a administrar riscos e a perceber os benefícios que a solução oferece.



As empresas se preocupam com a perda de controle e o risco de inatividade, caso seus dados e aplicações sejam migrados para a nuvem. Uma recente pesquisa da Symantec mostra que no Brasil, assim como em outros países, há sensíveis diferenças entre as expectativas e a realidade das empresas que implantam soluções na nuvem. O estudo descobriu ainda que os CEOs e CFOs estão mais preocupados que suas áreas de TI com a migração das aplicações críticas para ambientes virtuais devido aos desafios associados à confiabilidade, segurança, disponibilidade e desempenho.



Se estiver pensando na adoção de nuvens públicas, privadas ou híbridas (combinação das duas), as recomendações da Symantec abaixo podem ajudá-lo a proteger seus dados, manter o perfeito funcionamento e a evitar interrupções dos serviços na nuvem.



1.    Conheça-se - Tenha claro o motivo pelo qual irá para a nuvem. Você pode buscar ser mais ágil na implantação de aplicativos, ou ter recebido uma ordem executiva, escolher entre OPEX a CAPEX, ou simplesmente buscar a migração por não haver mais espaço em seu data center. Não se engane e tenha claro o objetivo da sua decisão pela migração para a nuvem.



2.    Conheça suas alternativas - Informe-se sobre os reais custos de ter seus próprios serviços em vez de contratar um provedor para a nuvem – incluindo os custos computacionais, de armazenamento, rede, aplicações e segurança. Nem sempre vale a pena migrar todos os serviços de negócios para a nuvem.



3.    Carga preciosa a bordo - Períodos de paralisação têm consequências. No mundo dos negócios, sistemas críticos são vitais para se ter sucesso; por isso, protegê-los e ter a garantia de que sempre estarão disponíveis é muito importante. Pense no RTO (Recovery Time Objective ou quanto tempo você pode ficar sem que uma aplicação esteja disponível) e no RPO (Recovery Point Objective ou o volume de dados que você poderia perder). Quanto menores o RTO e o RPO, mais críticos são os sistemas. Hospedar os serviços menos importantes na nuvem reduzirá seus custos e terá um risco mínimo de paralisação dos negócios.



4.    Analise com cuidado - Não tenha medo de perguntar aos seus fornecedores de soluções para nuvem sobre a tecnologia por trás dos serviços. Verifique onde seus dados ficarão hospedados e quais são as opções de backup e recuperação. Você terá um contrato de qualidade de serviços para garantir a resolução dos problemas. Certifique-se de que terá um acordo favorável e quais serão as consequências reais em caso de falha.



5.    Faça um test drive - Se estiver procurando uma solução de nuvem pública, uma das principais vantagens do SaaS é ter facilidade de implantar uma versão gratuita. A maioria dos prestadores oferece essa opção àqueles que desejam contratar seus serviços. Comece aos poucos, com uma versão de teste e, quando estiver satisfeito, amplie os serviços para incluir dados confidenciais e outros sistemas de missão crítica.



6.    Tenha um plano de manutenção - Esteja preparado para quando ocorrer alguma falha. Uma das melhores maneiras de maximizar os períodos de atividade é testando o sistema de recuperação de desastres com antecedência, para localizar quaisquer problemas de configuração que o deixem vulnerável. Os testes de recuperação permitem identificar problemas no sistema sem interromper a disponibilidade dos serviços para clientes e funcionários. O uso de uma ferramenta para avaliação de recuperação de desastres é uma das melhores maneiras de garantir a perda mínima de dados e serviços.



Assim como você precisa fazer sua parte ao comprar um carro, uma boa pesquisa e planejamento adequado são vitais para fazer da computação em nuvem uma solução tão confiável quanto possível — seja para casos de implementação de uma nuvem privada, pública ou híbrida.