As empresas de tecnologia e as organizações em geral, assim como seus gestores, devem compreender que vivemos em um momento de transição e também de transformação para uma nova consciência que afeta você, sua família, seu negócio, seus clientes e também seus fornecedores.

Sustentabilidade é a capacidade de dar continuidade ao longo prazo, de acordo com ‘The Buntland Report World’, comissão de desenvolvimento sustentável ligado a ONU. Ou seja, no seu planejamento e na sua gestão estratégica, o tema deve virar a pauta do momento, antes que vire a pauta de seu concorrente.

Os critérios de excelência do FNQ (Fundação Nacional da Qualidade) posicionam, dentre vários indicadores marcantes (liderança, visão de futuro, inovação) a responsabilidade social como um fortíssimo vetor de transformação e sensibilização inclusive dos recursos humanos para mudança de cultura e valores organizacionais.

E na construção e modelagem do plano estratégico vinculando o desenvolvimento sustentável no seu eixo, ou na sua “medula” principal, cabe alertar como anda a relação de seu empreendimento com ONGs, Comunidades, Poder Público Local, Indústrias e Poder Público Nacional.

Outro detalhe que percebo, é que em alguns momentos ou passa despercebido a algumas organizações de tecnologia sobre a inserção da sustentabilidade em suas práticas ou  ainda temos por aqui e por acolá a ultrapassada existência de perguntas do tipo: “o que vamos ganhar com isto?“ ou “tudo a seu tempo, agora ainda não é o momento” ou também “é mais um modismo daqui a pouco passa”...

Confesso que preferia ouvir outras frases mais contudentes, próprias de homens e mulheres de vanguarda, tal qual são os “seres da tecnologia”, como por exemplo: “por onde começamos” ou até mesmo “puxa, nós estamos bem atrasados, não é mesmo Prof. Orofino?`

Entendo que os verdadeiros “nerds” que viraram gestores de tecnologia, os executivos de TI que mantiveram o rumo de um futuro mais conectado, simples e produtivo para todos estão agora numa nova “vibe” - ou se inserem e se adequam a uma mudança de postura também em prol de um futuro mais limpo, justo e ético, ou veremos todos juntos num brutal colapso do sistema que passamos a chamar sociedade pós-moderna.

Quem viver, verá. Portanto, saia na frente!