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Marketing

Planejamento 2013

Marco Antonio Pereira

Publicado em 12/11/2012 às 15:26


Muitas pessoas me perguntam sobre quais ferramentas utilizamos para análise do portfólio de produtos de uma empresa e o que fazer com produtos mais e menos rentáveis.Muitas empresas estão finalizando seus números de marketing para 2013 e as premissas para um ano duvidoso permeiam muitos planos para o próximo período: 



Câmbio alto e estável. Juros baixos. PIB não passando dos 3%. Nenhuma grande novidade na alta carga de impostos. 



As ações “pró” Copa do Mundo ou Olimpíadas, acabam mexendo em segmentos específicos que movimentam rede de hotéis, alguma coisa de infraestrutura, mas nada estrutural que possa alavancar a economia como um todo. 



Pois então... o que fazer de diferente para buscarmos as metas de crescimento que sempre temos que buscar? 



Penso que devemos ser criativos o bastante para buscarmos os caminhos do crescimento! Olhar novos clientes, sempre é uma boa partida. As vezes entendemos que já estamos atendendo todo o mercado, mas você pode ter certeza que existem muitas oportunidades! Além disto, novas formas de distribuição também acabam sendo uma boa forma de buscar novos clientes; vejam o que está fazendo O Boticário, que acaba de pôr em prática sua estratégia de venda “Porta a Porta”! Resultados expressivos! 



Outros podem pensar em inovar na sua linha de produtos, trazendo novidades ao mercado que surpreendam clientes e concorrentes fazendo com que o “status quo” se modifique, crescendo seus números e incrementando seu market share. 



Alguns ainda podem dizer que vão criar novas ferramentas de comunicação e como consequência disto, muitos e novos clientes ficarão ansiosos em comprar seu produto que teve neste novo apelo publicitário um acerto às necessidades do mercado.



O fato é que precisamos mudar. Sempre. Fernando Pessoa escreveu:  “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado para sempre à margem de nós mesmo.” 



Ou seja, mude ou mude! Caso contrário ficamos pelo caminho e o mais importante: não deixamos nossa marca no que fazemos!



O futuro sempre será incerto, mas cabe aos profissionais de hoje se cercar de informações e ferramentas para fazer algo diferente. E seja pensando em abordar um novo cliente, seja criando produtos ou pensando em uma campanha de comunicação, faça algo diferente em 2013!



 



Bons negócios!



Aventuras de um consumidor não tão misterioso



Adoro tomar um bom café da manhã nos dias de folga. Aos finais de semana, seja no clube ou numa bela “boulangerie”, posso ficar horas em volta da mesa, comendo e conversando. 



Neste último sábado, fomos mais uma vez a um belo e agradável lugar aqui em São Paulo. O lugar, premiado por diferentes revistas e sites de gastronomia, oferece diferentes pães, geleias, frios, sucos, enfim, tudo que um belo café da manhã deve ter. Entretanto, eles se esquecem de uma coisa: pessoas! 



Sei o quão difícil é ter mão-de-obra qualificada nos dias de hoje, mas este é um desafio que todos nós temos que enfrentar se quisermos prestar serviços e mais especificamente em ter um restaurante. 



Talvez eles não estejam preparados para receber tantas pessoas, pois me parece que além dos garçons não estarem preparados, o “back office” também não consegue dar vazão aos inúmeros pedidos. Diminuir a quantidade de mesas poderia ser um caminho, apesar da espera aumentar e o número de clientes diminuir! Mas é uma ideia de diminuir a vazão de clientes!  Olha o exemplo: minha esposa foi perguntar a uma garçonete pela terceira vez porque nosso capuccino demorava e fomos informados que haviam “muitos pedidos” e tínhamos que esperar... 



Se pudesse sugerir algo, pensaria em ter pessoas mais qualificadas, além de contratar melhor daria treinamento constante à brigada, poderia contratar um bom maitre ou gerente que consiga coordenar a equipe do salão e por fim equiparia melhor os “bastidores”. 



Muitas vezes nossa área comercial está trabalhando a 1.000 km/hora, mas por conta de um mal serviço prestado pelos nossos clientes internos, o resultado final é péssimo. Conclusão: não volto mais lá! 



Repense sua capacidade de atendimento antes de crescer demais!