Varejo
Ponto de venda virtual
Regina Blessa
Publicado em 06/09/2011 às 15:11
Internet é um mercado para desenvolver novos negócios e novos vínculos com os clientes ou com os consumidores. Ela nos permite elaborar um vínculo benéfico com o cliente e nos permite conhecê-lo, acompanhá-lo e estabelecer uma relação única.
Assim como nas lojas físicas, nos sites também é preciso conhecer e corrigir as estratégias para conquistar o consumidor e fazê-lo comprar mais.
O consumo no Brasil alcança atualmente bons patamares em todos os tipos de lojas e não é de se esperar o contrário na internet, que é um dos pontos-de-venda que mais cresce para vários segmentos. Durante esses anos na internet, alguns produtos como livros, CDs, informática, eletroeletrônicos e eletrodomésticos conseguiram abrir uma grande vantagem, pois não requerem tanto o contato físico e o impulso de compra como outras categorias.
Apesar de apresentar bom crescimento, não devemos esperar o mesmo com roupas, sapatos e alimentos, pois nestas categorias o contato físico ainda é muito requisitado.
As estratégias de merchandising nas lojas na internet não são as mesmas, pois não temos os cinco sentidos à disposição e apenas uma telinha, a compreensão, os olhos do consumidor e pouquíssimos segundos antes que ele mude de endereço.
Para entender o potencial que tem a presença de uma empresa na internet, poderíamos dizer que é como:
- uma loja aberta 24 horas por dia, 365 dias do ano;
- um jornal que chega à sua casa o tempo todo;
- um espaço de lazer que está disponível 24 horas por dia, 365 dias do ano;
- nos SACs, chats, MSN, Twitter, Facebook, etc. é possível oferecer serviços 24 horas todos os dias.
É um modo incrível de atender ao cliente atual e aos futuros clientes potenciais.
Temos na maioria, dois tipos de sites de vendas: o site que vende virtualmente ou o site que leva o consumidor à loja física.
O site ideal é aquele que desempenha os dois papéis no mesmo ambiente, vendendo para quem tem pressa e criando impulso de compra para quem quer ir à loja. As lojas físicas devem estar atentas para não se esquecerem de alguns detalhes básicos nos sites, pois a principal função é levar o consumidor até a loja e estes chegam a esquecer de colocar o endereço e o telefone.
Quando alguém procura por um produto na rede, é porque quer informações antes de sair às compras. Um site malfeito ou desestimulador bloqueia essa ideia e afasta o possível consumidor em segundos.
Os problemas começam na hora de abrir o site. Se um site demora a abrir - tchau! Vou para o concorrente. Se o concorrente abrir rápido - vou ter um sinal de eficiência, o que pressupõe bons serviços e talvez uma escolha.
Se o site é feio e não tem informações básicas, para que foi feito?
Existem muitos sites que na primeira página parecem uma porta fechada.
Perguntam: “Quer entrar?” Ou “Click aqui para entrar”.
Pense bem... Se eu não quisesse entrar, eu teria digitado o endereço do site?
Imagine alguém entrando em sua loja física. Você interromperia a caminhada deste consumidor que vem entrando para perguntar se ele quer mesmo entrar?
Não podemos colocar barreiras sem nexo no caminho de quem nos procura.
A estratégia é fazer uma continuação da loja, vendendo simpatia e produtos com preços, assim convidamos o consumidor para vir à loja física e conferir.