Durante o mês de junho estive em Chicago, Estados Unidos, para uma viagem de negócios e vi um exemplo interessante sobre segmentação. A cidade estava coberta de outdoors sobre um refrigerante, tipo “cola”, especial para homens.

Pensei comigo o que deveria ter um refrigerante especial para homens? Mais forte? Encorpado? Energético? Com mais gás?

Confesso que não cheguei a conclusão alguma, mas o mais importante é que o outdoor me levou a uma reflexão dentro do mundo do marketing sobre o tema de segmentação.

Lembrando das teorias do Marketing, o que é segmentação de mercado? É o processo de identificar no mercado-alvo, por meio de uma ou mais dimensões, grupos de consumidores potenciais com determinadas características afins, as quais influenciam seus comportamentos de consumo.

Imagino que esta indústria deva ter encontrado, dentro do público masculino, determinadas características que a levaram a tomar a decisão de lançar um produto especialmente desenvolvido para este segmento.

Lembremos que uma segmentação efetiva deve ser mensurável, pelo tamanho, poder de compra ou pelos perfis do segmento; tem também que ser substancial, ou seja, os segmentos devem ser grandes ou lucrativos o suficiente para serem atendidos. Tem que valer a pena lançar a “macho-cola”!

A segmentação ainda deve ser diferenciável e acionável. Explicando, os segmentos devem responder de forma diferenciada aos estímulos e ações do marketing mix e ainda serem capazes de atrair e atender aos segmentos.

Voltando ao nosso exemplo, devem existir homens suficientes a tomarem a “macho-cola”. A empresa deve ganhar dinheiro vendendo este produto para o seu público-alvo. E por fim, os homens devem se sentir sensibilizados com esta abordagem.

Trazendo isto para o nosso mundo, será que podemos fazer uso de 

segmentação?

Pense no SMB. Será que conseguimos sermos especialistas em uma área específica dentro do SMB? Minha resposta: SIM, só descubra um mercado de onde pode tirar proveito, faça esta segmentação e vá em frente!

 

Todos devem se lembrar do ditado de que o olho do dono é que engorda o negócio e confesso que cada dia mais acredito nele.



Esta semana que passou fui almoçar com amigos em um bom restaurante da Vila Nova Conceição, em São Paulo, onde já fui algumas vezes. Domingo ensolarado, dia agradável, tudo perfeito para um belo almoço.

Chegamos, nos sentamos e o cardápio demorava a chegar. Depois de alguma insistência conseguimos fazer nosso pedido. Bebidas e uma entrada. Esperamos pelas bebidas... esperamos... esperamos... A entrada chega e a bebida não.

Passados alguns minutos arma-se uma mesa ao nosso lado, estreitando o corredor de onde estávamos sentados. Resultado: a cada minuto os garçons batiam diversas vezes em minhas costas. Tentei me mudar, mas eles vinham atrás de mim... Socorro!!!

De repente lá no começo do corredor um dos garçons vem trazendo um prato de salada pingando molho sobre todos os clientes. Antes de chegar à nossa mesa disse:

- O senhor está derrubando molho em todos!

Passou por nós – sem derramar - e logo em seguida a chuva continuava...

Onde está o dono? Onde está o responsável? Fiquei pensando, será que se ele estivesse por aqui a coisa não estaria assim...

Ao pedir a conta negamos os 10%.

O garçom, surpreso, perguntou se fomos mal atendidos.

Será que na sua empresa enquanto você não está, seus colaboradores se surpreendem com “desserviços”

 

Fique de olho! O dono ainda faz a diferença!